CONFIANÇA NA ORDEM


Numerosos pedidos de ingresso na Sublime Instituição continuam a ser apresentados em nossas Lojas, registrando o interesse da sociedade brasileira, e a confiança que ela deposita nesta irmandade de homens livres e de bons costumes, que tem orientado a Nação em muitos  momentos históricos decisivos, e ainda se apresenta como herdeira, que é, de fato, de muitos usos e costumes procedentes organizações análogas da Idade Média e da antiguidade clássica.

O charme do mistério, como já foi dito, é poderosa força de atração que está sempre presente, na Maçonaria, e encanta àqueles que, dentro do coração sensível ao bem, conservam um ideal de aperfeiçoamento só alcançável por meios transcendentais, ou melhor, através do processo iniciático, o modo de crescimento que só se pode compreender praticando.

A esses novos adeptos do caminho maçônico, a esses novos caminhantes da vereda estreita, como futuros mestres da ordem, devemos oferecer todo apoio possível, em matéria de instrução graduada e cercada por grande noção de responsabilidade, tornando-os capazes de orientar as comunidades segundo os princípios do bem estar geral e da prevalência do espírito, conforme nossos estatutos.

Todos nós sabemos, o processo de admissão é rigoroso e invasivo. A sujeição de bom grado as nossas investigações pessoais revela um grau de adesão que pouco se encontra em outros lugares, principalmente ante a consideração das características do mundo moderno, com toda a sua coorte de maldades a inspirar o sentimento de desconfiança.

Os velhos mestres de Lojas são resultado da acolhida generosa e da aprendizagem correta proporcionada aos jovens de outras quadras. E esses mestres mais antigos estão destinados a ser substituídos justamente pelos neófitos de hoje, sedentos, todos, dos conhecimentos que a Arte Real tem em condições de transferir-lhes.

A iniciação do primeiro grau está resumida, simbolicamente, na cerimônia de admissão; é a culminação de um ato litúrgico onde certamente não estão fora as influências do Altíssimo com toda a sua energia da Onipresença o que inspira os Maçons, antigos e modernos, a considerarem, sem reservas, a universalidade da Maçonaria.

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral – GOB 

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