CAVALEIRO ELEITO DOS NOVE


 

Boa Noite meus irmãos! É com muita alegria e satisfação que elaboro e compartilho as minhas interpretações de mais uma importante etapa do conhecimento Maçônico, no intuito e visando sempre o aproveitamento de todo o misticismo e de toda a espiritualidade nela contidos.

A escalada é árdua, morosa e na sua grande maioria inacessível, todavia, seguimos...

“No vazio tabuleiro de sua existência, milhares de peças disformes e que lhe foi dado pelo Mestre dos Mundos, estão agrupadas e misturadas em um canto qualquer, onde cada uma destas peças representa as diversas oportunidades a serem vividas, sendo estas boas ou más, virtuosas ou viciosas, assim como todos os estimulantes as virtudes e antídotos para os vícios, que liderados pelo livre arbítrio, determinam se as deves e como podem ser usadas ou evitadas. Muitas destas já foram agrupadas neste tabuleiro, certamente, porém com mais facilidades e clareza após o brilho visto em sua iniciação Maçônica, visto que agora possuis as habilidades e as ferramentas próprias par este ajuntamento constante e lógico”

Sê corajoso contra as tuas próprias fraquezas; sê corajoso para defender a Verdade.

Deixo as informações, tais como: ornamentos, paramentos e suas simbologias ritualísticas inerentes a este grau aos mais criteriosos estudantes e foco apenas no que essa lenda pode nos proporcionar de aprendizado.

A lenda deste grau trata-se da exigência do Rei da cidade de Tiro, amigo de Salomão, sobre a captura e julgamento do assassino pela morte de seu artífice, Hiran Abif. Revelada a localização destes infames companheiros, POR UM HOMEM COMPLETAMENTE DESCONHECIDO, o Rei sábio, Salomão, elege Nove Mestres para esta tarefa e chefiados por Stolkin. Joabem e Zerbal também os acompanha, para que tragam o assassino para julgamento. Partem os mestres.

Localizado o local, com a ajuda do informante, viu-se uma caverna a caminho de Joppa (atual Jaffa, banhada pelo mar Mediterrâneo e importante porto comercial) Ao adentrarem a caverna, perceberam um homem deitado adormecido e ao seu lado, um punhal, tendo ainda uma lamparina acesa e próximo a uma fonte de água límpida.

Joabem, aproveitando a luz que a lamparina lhe trazia, na sua impulsividade e fortemente emocionado, usa o punhal encontrado e desfere um golpe fatal no assassino, decapitando-o logo em seguida.

Antes de retornarem ao Rei Salomão, o sábio e sedentos saciam-se da água de um arroio e a recolhem para o enfrentamento da longa viagem.

Já na presença do Grande Rei, Joabem mostra a cabeça decapitada do assassino do Respeitável Mestre Hiran, orgulhoso pelo feito, todavia, o sábio Rei, apesar de reconhecer o rosto do artífice companheiro morto, indigna-se e o censura exemplarmente pois havia determinado que um julgamento deveria ser realizado antes de qualquer atitude e que cabia somente a ele, Reis dos Reis dar a sentença final.

Seus companheiros de viagem intercedem pelo Mestre Joabem e imploram pelo Real perdão, o qual é concedido em caráter de total exceção e os eleva a uma superior condição hierárquica e honrosa, nomeando-os Mestre Eleito dos Nove.

Interpretações, conclusões e ensinamentos filosóficos deste grau:

O Assassino morto por Joabem e nomeado de várias formas em nossos rituais, sejam eles: Abiran, que nominalmente significa “Assassino por excelência”, também é Jubelas que representa toda a ignorância, o crime, a corrupção.

As dificuldades de acesso a caverna, que representa a consciência humana, com pouca luz, espinhos e onde o cão a guarda, demonstra a dificuldade e os riscos de adentrarmos a nós mesmos, objetivando descobrir e extirpar os vícios que ali coabitam. Sendo estes, julgados (Como fez o Grande Rei), venhamos a sentir a verdadeira liberdade e purificação.

É primordial que a Luz penetre nesta caverna para que encontremos os assassinos e nos saciemos na fonte cristalina. Esta fonte nos deve saciar de conhecimento, razão, justiça, o perdão, etc.

Devemos querer sempre a ela recorrer para buscar os subsídios necessários para o bom viver.

Nossas espadas devem estar constantemente desembainhadas e prontas para ferir a ignorância, na defesa de todos aqueles que permanecem nas trevas e pela civilização contra a barbárie.

GRAUS NÃO INICIÁTICOS – APENAS COMUNICADOS – PRINCIPAL ENSINAMENTO

10º GRAU – ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE

Deve-se exercer a justiça sem fraqueza, com um coração purificado de todo temor

11º GRAU O – SUBLIME CAVALEIRO ELEITO

Execução das sentenças do Capítulo, lhe proporcionando a satisfação do dever cumprido. Deve-se também dar o encargo de governar os homens àqueles que o merecem. O reinado será próspero se são sábios e pacífico se são fortes.

12º GRAU – GRÃO MESTRE ARQUITETO

Conheça e exerça o que contém seu estojo de Matemática (O Esquadro, um compasso simples, um de proporções, um com 4 pontas, uma régua, um prumo e um semicírculo). Que representam A retidão, a sinceridade, o trabalho é o estímulo.

Washington Teixeira da Silva – CIM 22960 - CIF 10149 – COMAB – GOMG

A.’. R.’. L.’. M.’. Paz, Harmonia e Concórdia, 297 – Or.’. de Guaranésia

Vale de Guaxupé aos Onze dias do mês de abril, da E.’. V.’. de 2.024

Supremo Conselho do Grau 33 para a Rep. Fed. do Brasil - R.: E.: A.: A.:

Estudo sumarizado para Elevação ao Grau 13 – Considerações Filosóficas do 9 em diante Grau

 

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